segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Divisão Celular ( Mitose e Meiose)


A Divisão Celular
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78 cromossomos e as do feijão 22.
Os 23 pares de cromossomos humanos.
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias químicas: proteínas ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a substância química que forma o gene. Cada gene possui um código específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar determinada característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm.

Células haplóides e diplóides
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides. Com exceção das células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diplóides. Porém, algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células haplóides. Os gametas humanos – espermatozoides e óvulos – são haplóides. Portanto os gametas são células que não exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e completarem a sua carga genética.
Nos seres humanos, tanto o espermatozoide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes de cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos gametas humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 pares) no núcleo e são representadas por 2n = 46.
Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois a dois. Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de origem paterna.
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Mitose

As células eucarióticas seguem um processo de divisão chamada mitose, que permite a distribuição dos cromossomos e dos constituintes citoplasmáticos da célula-mãe igualmente entre as duas células-filhas. Tal processo é responsável pela multiplicação dos indivíduos unicelulares e pelo crescimento dos pluricelulares, por realizar o aumento do número de células.
Na mitose a divisão opera-se nas seguintes etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase.



Prófase

Os cromossomos atingem seu grau máximo de condensação e se colocam no equador do fuso acromático. Há dois tipos de fibras no fuso: as contínuas que vão de centríolo a centríolo, e as cromossômicas, que vão de centríolo a centrômero.

Metáfase

Há formação da placa equatorial, ou seja os cromossomos se dispõe na posição mediana da célula, possibilitando a distribuição equitativa da informação genética. Os cromossomos estão bem individualizados e fortemente condensados. Essa fase é adequada para se fazer contagem de cromossomos e verificação de alterações estruturais grosseiras. As linhas do fuso surgem em forma de linhas centrais (ou contínuas) ou de linhas cromossomais.

Anáfase

Divisão longitudinal do centrômero.
Cromossomos-filhos migram para os pólos da célula, orientados pelas fibras do fuso.

Telófase

Desaparecimento das fibras do fuso.
Organização da carioteca e do nucléolo.
Descondensação dos cromossomos.
Fim da 
cariocinese e inicio da citocinese.
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Meiose

As células diplóides podem ainda sofrer meiose para produzir células haplóides - os gâmetas ou esporos durante o processo de reprodução.
Neste caso, normalmente uma célula dá origem a quatro células-filhas embora, por vezes, nem todas sejam viáveis.
O processo da meiose apresenta oito fases (em sequência):

Prófase I

Fase de grande duração, devido aos fenômenos que nela ocorrem e que não são observados na mitose. Os cromossomos, já com as duas cromátides individualizadas, tornam-se mais condensados. Ocorre o emparelhamento dos cromossomos homólogos (sinapse ou complexo sinaptonémico), formando um bivalente, díada cromossómica ou tétrada cromatídica (4 cromatídios). Durante a sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as cromátides dos cromossomos homólogos, os quiasmas (ou quiasmata), ao nível do qual pode ocorrer quebra das cromátides, levando a trocas de segmentos dos bivalentes, oCrossing-over, que contribui para o aumento da variabilidade dos descendentes.
Finalmente, desaparece o nucléolo e a carioteca. Os centríolos migram para os polos da célula e forma-se o fuso acromático.
A prófase I é dividida em cinco subdivisões: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.

Metáfase I

Nessa fase ocorre o desaparecimento da membrana nuclear, forma-se um fuso e os cromossomos pareados se alinham no plano equatorial da célula com seus centrômeros orientados para pólos diferentes.

Anáfase I

Na prófase I, subfase zigóteno, ocorrem os emparelhamentos dos cromossomos; na anáfase I ocorre ao contrário, os emparelhamentos são desfeitos. Ocorre disjunção dos pares homólogos duplicados. Cada cromossomo, com suas cromátides-irmãs, migra para os pólos. Os dois membros de cada bivalente se separam, e os respectivos centrômeros com as cromátides irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula. Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e, em consequência, os conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.

Telófase I

Descondensação do nucléolo e formação de dois núcleos com metade do número de cromossomos.

Prófase II

É mais rápida que a prófase I. Os cromossomos tornam-se mais condensados (caso tenham descondensado na telófase I), desaparece a membrana nuclear e forma-se o fuso acromático.

Metáfase II

Os cromossomos ficam dispostos com os centrômeros no plano "equatorial" e com as cromátides voltadas cada uma para seu pólo, ligadas às fibrilas do fuso.

Anáfase II

Quebram-se os centrômeros, separando-se as duas cromátides, que passam a formar dois cromossomos independentes e ascendem para os pólos opostos.

Telófase II

Ao atingir os pólos, os cromossomos descondensam-se e forma-se de novo um núcleo em torno de cada conjunto, formando quatro células haplóides.





terça-feira, 25 de setembro de 2012

trabalho de biologia


Trabalho de biologia:
TRANSPORTE PASSIVO
  Transporte Passivo é o nome dado a passagem natural de pequenas moléculas através da membrana plasmática. Isso ocorre em virtude da diferença de pressão de difusão entre os líquidos que estão nos dois lados da membrana. É o que justifica a absorção e a eliminação de água pela célula.
  Este é um fenômeno que ocorre espontaneamente, sem qualquer dispêndio de energia pela célula. Ele obedece às leis da difusão.
  Há três tipos de Transporte Passivo: A difusão simples a difusão facilitada e a osmose.
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Difusão Simples
  difusão simples é um tipo de transporte passivo (não há gasto de energia celular) de um Souto através da membrana a fim de estabelecer a Estônica , ou seja, alcançarem a mesma concentração , pois o movimento é a favor de um gradiente de concentração.                                       
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Difusão Facilitada
  Difusão facilitada é uma modalidade de difusão - transporte passivo (sem gasto de energia, ATP), do meio mais concentrado para o meio menos concentrado, em que as substâncias atravessam a membrana com a assistência de uma proteína transportadora específica localizada na superfície da membrana. Assim, este tipo de difusão se diferencia dos demais uma vez que sua velocidade de difusão tende a uma velocidade máxima constante a medida que se aumenta a concentração da substância a ser difundida
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 Osmose
  osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico importante na sobrevivência das células.E é a passagem da água do lugar que tem menos(hipotônico) para o lugar que tem mais(hipertônico) .
  A solução isotônica  e quando uma célula tem o total controle sobre  a entrada e saída de água(a célula fica normal).
  A solução hipertônica e quando  a célula controla a entrada de água mas não controla a saída de água(a célula mucha).
  A solução hipotônica e quando a célula não tem o controle da entrada e saída de água(a célula estoura)
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TRANSPORTE ATIVO
  transporte ativo é o nome dado ao tráfego de substâncias através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba-de-sódio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células ( e um meio de transporte que se tem gasto de energias).
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Bomba de Sódio- Potássio
  A bomba de sódio (também designada bomba de sódio-potássioNa+/K+-ATPase ou bomba Na+/K+) é um mecanismo que se localiza na membrana plasmática de quase todas as células do corpo humano. É também comum em todo o ser vivo.
Para manter o potencial elétrico da célula, esta precisa de uma baixa concentração de íons de sódio e de uma elevada concentração de íons de potássio, dentro da célula. Fora das células existe uma alta concentração de sódio e uma baixa concentração de potássio, pois existe difusão destes componentes através de canais iônicos existentes na membrana celular. Para manter as concentrações ideais dos dois íons, a bomba de sódio bombeia sódio para fora da célula e potássio para dentro dela. Nota-se que este transporte é realizado contra os gradientes de concentração destes dois íons, o que ocorre graças à energia liberada com a clivagem de ATP


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Escola: Estadual  Professor  Felipe Busquet de Anglada
Data: 19/09/2012
Professor(a) : Reginalva
Série: 1º ano M1
Turno: Matutino
Diciplina: Biologia
Alunos: Luisa Santos e Santos
              Lucas Dutra de Souza
              Janderson Lima Rodrigues
              Luis filipe Santana
                     Alan Cerqueira